O uso do Boro no plantio: Uma necessidade para o sucesso da sua produção

10 de outubro de 2023

O boro nas plantas é um micronutriente de importância macro essencial para o desenvolvimento vegetal, sendo imóvel no floema e de grande mobilidade no solo. É encontrado nas formas de ácido bórico e, em condições de pH elevado, como borato.  

Em condições de solos tropicais e arenosos, apresenta grande propensão a lixiviação, enquanto que em solos argilosos, apresenta fixação e maior disponibilidade. Sua absorção via solo é preferencialmente por fluxo de massa, com baixa redistribuição na planta. Por isso, os sintomas de deficiência aparecem em tecidos jovens e nas raízes. 

Cultivos como soja e milho são responsivos e exigentes quando falamos de tal nutriente. As dicotiledôneas são sempre mais exigentes e demandam uso de forma mais racional. 

Nos climas tropicais (Brasil) é notória a lixiviação demasiada do boro, por conta dos tipos de solos que temos aqui e ainda pelo regime chuvoso sazonal. Devido a esses dois fatores, anualmente se faz adubações desse nutriente quando falamos de áreas de alta intensidade de uso. 

Leia nosso artigo e entenda mais sobre o boro nas plantas, assim como suas formas de aplicação.

 

Funções do boro  

As principais funções do boro nas plantas são: 

  • Translocação de fotoassimilados; 
  • Absorção e transporte de água e nutrientes; 
  • Florescimento; 
  • Formação do tubo polínico e germinação do grão de polem (órgãos reprodutores); 
  • Formação de raízes; 
  • Formação de parede celular; 
  • Integridade da membrana plasmática; 
  • Formação de tecidos novos da planta; 
  • Melhora a qualidade dos produtos (frutos/grãos). 

Sintomas de deficiência de boro nas plantas 

Como dito anteriormente, os solos brasileiros possuem alta deficiência de boro. Nestes casos, plantas que apresentam deficiência deste micronutriente podem apresentar os seguintes sintomas: 

  • Crescimento reduzido e zonas de crescimento prejudicadas; 
  • Deformação de folhas novas e ponteiros (região meristemática); 
  • Acúmulo de açucares e carboidratos na parte aérea; 
  • Raízes menores e mal desenvolvidas; 
  • Queda excessiva de flores; 
  • Má formação de frutos e rachaduras em ramos; 
  • Baixa resistência ao ataque de pragas e doenças. 

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